Arquivo de Intolerância - Estação de Radio Yorùbá https://radioyoruba.com.br/category/intolerancia/ Emissora de Radio Yorùbá especializada em candomblé, umbanda e tudo relacionado a cultura afro brasileira Sun, 07 Apr 2024 18:55:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://radioyoruba.com.br/wp-content/uploads/2022/07/LOGO_RADIO_YORUBA_512-75x75.png Arquivo de Intolerância - Estação de Radio Yorùbá https://radioyoruba.com.br/category/intolerancia/ 32 32 Governo abafa escândalo da agressão do filho de Lula à ex-mulher https://radioyoruba.com.br/2024/04/07/governo-abafa-escandalo-da-agressao-do-filho-de-lula-a-ex-mulher/ https://radioyoruba.com.br/2024/04/07/governo-abafa-escandalo-da-agressao-do-filho-de-lula-a-ex-mulher/#respond Sun, 07 Apr 2024 18:55:18 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=13279   O Planalto age fortemente para abafar a denúncia da médica Natália Schincariol à polícia contra Luís Cláudio, filho mais novo de Lula, por continuadas agressões físicas e morais. A omissão vergonhosa inclui parte da imprensa, em geral intolerante contra casos enquadrados na Lei Maria da Penha. Não houve qualquer reação oficial. Ministros da Mulher, […]

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Lula com o filho Luís Cláudio, acusado de agressão pela ex-companheira

O Planalto age fortemente para abafar a denúncia da médica Natália Schincariol à polícia contra Luís Cláudio, filho mais novo de Lula, por continuadas agressões físicas e morais. A omissão vergonhosa inclui parte da imprensa, em geral intolerante contra casos enquadrados na Lei Maria da Penha. Não houve qualquer reação oficial. Ministros da Mulher, da Justiça ou dos Direitos Humanos e nem a Presidência divulgaram frase, sequer nota, nem repudiaram o denunciado agressor de mulher.

Fonte:

CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES Com Tiago Vasconcelos e Rodrigo Vilela

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Carioca atacada na Alemanha fala sobre agressões e racismo no país europeu: ‘Crime de ódio’ https://radioyoruba.com.br/2024/03/31/carioca-atacada-na-alemanha-fala-sobre-agressoes-e-racismo-no-pais-europeu-crime-de-odio/ https://radioyoruba.com.br/2024/03/31/carioca-atacada-na-alemanha-fala-sobre-agressoes-e-racismo-no-pais-europeu-crime-de-odio/#respond Sun, 31 Mar 2024 11:41:54 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=13249 A ativista negra Gabi Monteiro e o namorado Dominik Haushahn foram alvos de ataques racistas e agressões físicas em março de 2023. Em fevereiro desse ano, três suspeitos do grupo de oito pessoas que atacaram o casal se entregaram à polícia alemã. Neste sábado (30), ela postou um desabafo sobre o caso. A ativista negra […]

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A ativista negra Gabi Monteiro e o namorado Dominik Haushahn foram alvos de ataques racistas e agressões físicas em março de 2023. Em fevereiro desse ano, três suspeitos do grupo de oito pessoas que atacaram o casal se entregaram à polícia alemã. Neste sábado (30), ela postou um desabafo sobre o caso.

A ativista negra Gabi Monteiro e o namorado Dominik Haushahn foram alvos de ataques racistas e agressões físicas em março de 2023. — Foto: Reprodução redes sociais

A ativista negra e designer carioca, Gabi Monteiro, que há cinco anos mora em Berlim, na Alemanha, fez um forte relato sobre os ataques racistas que sofreu em uma estação de metrô da capital alemã.

No último sábado (30), a carioca comentou em suas redes sociais sobre os ataques que sofreu em março de 2023. Na ocasião, ela e o namorado, Dominik Haushahn, viram um grupo de oito pessoas fazendo piadas sobre seu cabelo, provocando e humilhando a brasileira por conta da cor de sua pele.

Além dos atos racistas, seu companheiro acabou agredido fisicamente, após tentar impedir as humilhações. Para Gabi, as cicatrizes psicológicas provocadas pelos ataques ainda causam dor.

“Essa covardia que nos aconteceu foi um crime de ódio, com temática racista e sexista e precisa ser nomeada como tal. Foi o pior momento da minha vida”, escreveu Gabi.

Segundo o jornal alemão Berliner Zeitung, três dos oito suspeitos de atacarem o casal se entregaram à polícia no último dia 27 de fevereiro.

Crime no metrô
Conforme a imprensa alemã e os relatos de Gabi Monteiro, os ataques aconteceram no dia 26 de março de 2023, na estação de metrô Alexanderplatz.

Por volta das 18h, o casal seguia em direção a região de Hermannstrasse, quando perceberam a presença no vagão de um grupo de oito jovens. Gabi contou que um dos integrantes do grupo começou a fazer piadas sobre ela em voz alta. Eles começaram a rir, quando um deles se aproximou e fez comentários agressivos sobre o cabelo da brasileira.

“Um grupo de 8 pessoas entrou e começou a rir alto, zombando de mim, fazendo comentários agressivos sobre minha aparência e meu cabelo. Quando um homem apontou a câmera do celular na minha cara e disse: ‘Vou tirar uma foto dela'”, relembrou.
Já irritada, Gabi recusou a foto e enfrentou o homem que insistia em zombar dela de forma racista.

“Todo o grupo começou a nos assediar e a ameaçar. O homem tentou mais duas vezes tirar uma selfie comigo. Após sua terceira tentativa, tentei tirar o telefone de sua mão. O grupo dizia coisas agressivas como: ‘Em Berlim as coisas não são assim'”, contou Gabi.

Agressão física
A coisa piorou quando o vagão do metrô chegou a estação Alexanderplatz. Nesse momento, a brasileira e o namorado tentaram deixar o trem. Contudo, três homens do grupo foram na direção deles para agredi-los com socos e chutes.

“Outros três homens do grupo perseguiram meu parceiro até a plataforma, atingindo-o com vários socos no rosto, até que ele ficou coberto de sangue. Os agressores só pararam porque um estranho interveio”, escreveu Gabi em sua conta no Instagram.

Gabi registrou parte do grupo de oito pessoas que atacaram o casal no metrô — Foto: Reprodução redes sociais

A ação covarde dos jovens contou ainda com a ajuda de mais duas mulheres que ficaram segurando as portas do metrô para que os homens que atacaram o namorado de Gabi pudessem voltar e fugir da estação. “Uma experiência horrível”, lembrou Gabi.

“O grupo que nos atacou foi sexista, pois ao me identificarem como mulher me objetificaram, gritando sobre meu cabelo, que é uma parte do meu corpo que não cabe a ninguém categorizar. Eles falaram de mim como se eu estivesse lá para divertimento deles”, analisou.
Medo e depressão
Os ataques não deixaram apenas marcas físicas em Gabi e em seu namorado. A brasileira relatou que o ódio daquele grupo fez com que ela tivesse medo de andar pelas ruas de Berlim.

“(…) Eles devem ser identificados e responsabilizados pelos crimes de ódio, racismo, sexismo e agressão física, pelos danos psicológicos, como depressão, ansiedade e medo que venho sofrendo desde então”, cobrou a carioca.

Na opinião de Gabi, essa é uma realidade que afeta a sociedade alemã. Para ela, o país precisa falar mais sobre o racismo e deve punir as pessoas que agem dessa forma.

“A desumanização, objetificação e colocação de pessoas negras em um local de entretenimento não é uma ocorrência recente, mesmo antes de o regime nazista se estabelecer na sociedade alemã”

“A Alemanha é o país que escolhi para viver e me proporcionou momentos maravilhosos, mas há pouca discussão pública crítica sobre o que gera tantos crimes de ódio neste país. Não somos todos iguais. Devemos respeitar as diferenças de cada indivíduo. O grupo que nos atacou precisa aprender a tolerar e respeitar a todos”, completou Gabi Monteiro.

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Iyálorixá sofreu intolerância religiosa por motorista de aplicativo. https://radioyoruba.com.br/2024/03/27/iyalorixa-sofreu-intolerancia-religiosa-por-motorista-de-aplicativo/ https://radioyoruba.com.br/2024/03/27/iyalorixa-sofreu-intolerancia-religiosa-por-motorista-de-aplicativo/#respond Wed, 27 Mar 2024 11:24:25 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=13234 Motorista respondeu mensagens com expressões religiosas e cancelou a corrida. Mãe de Santo registrou um boletim de ocorrência. A mãe de santo Lúcia Oliveira, líder de um terreiro de Candomblé em João Pessoa, denunciou nas redes sociais ter sido alvo de intolerância religiosa por um motorista de aplicativo. O caso aconteceu nesta segunda-feira (25). A […]

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Motorista respondeu mensagens com expressões religiosas e cancelou a corrida. Mãe de Santo registrou um boletim de ocorrência.

Mãe de santo denuncia ter sofrido intolerância por motorista de carro por aplicativo, em João Pessoa — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A mãe de santo Lúcia Oliveira, líder de um terreiro de Candomblé em João Pessoa, denunciou nas redes sociais ter sido alvo de intolerância religiosa por um motorista de aplicativo. O caso aconteceu nesta segunda-feira (25). A mulher pediu uma corrida saindo do terreiro, o motorista encaminhou uma mensagem com expressões religiosas, dizendo que não iria, e na sequência cancelou. Um boletim de ocorrência foi registrado contra o motorista.

O motorista presta serviço para a Uber. Em nota, a empresa afirmou que não tolera qualquer forma de discriminação e, em casos dessa natureza, encoraja a denúncia tanto pelo próprio aplicativo quanto às autoridades competentes. A Uber também disse que se coloca à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei. Além disso, afirma que tem compromisso em promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o aplicativo.

Segundo a sacerdotisa, uma integrante do terreiro solicitou um carro de aplicativo para leva-lá a uma consulta médica de urgência. Ela explicou, por mensagem, que o endereço se tratava do local religioso para ajudar o motorista a se localizar.

O motorista, identificado no aplicativo como Leonardo, respondeu por mensagem: “Sangue de Cristo tem poder, quem vai é outro kkkkk tô fora”. A corrida foi cancelada em seguida.

Motorista da Uber utilizou expressões religiosas para recusar corrida de mãe de santo, em João Pessoa — Foto: Reprodução/Redes sociais

A mãe de santo disse que quando viu a mensagem teve um aumento de pressão e, depois que outro motorista aceitou a corrida, chegou na consulta médica passando mal.

“A gente se sente muito menosprezada enquanto ser humano, entendeu? Eu gostaria que nenhum pai e mãe de santo passasse pelo que passei. A gente se sente muito mal numa situação dessa. A gente se sente ninguém na realidade”, concluiu.

A líder religiosa registrou boletim de ocorrência na tarde desta segunda-feira (25), na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnicos-raciais e Delitos de Intolerância Religiosa de João Pessoa.

Cancelamentos constantes
Lúcia Oliveira disse ao g1 que os motoristas de carro por aplicativo costumam cancelar as corridas quando são avisados que o endereço é de um terreiro de Candomblé. Segundo ela, os filhos de santo solicitam as corridas para a esquina do templo religioso para serem aceitas.

“Para vir um Uber para cá é, no mínimo, três cancelamentos, porque a gente avisa que é um terreiro já para evitar problema, então eles cancelam. Tudo bem, ninguém é obrigado, agora o cara cancelou a 200 metros do terreiro e simplesmente dá essa resposta. Isso aí é uma agressão muito grande, sabe? Eu, desde que me entendo por gente, que acontece isso comigo, só que a gente não pode mais calar perante tanta injustiça, tanta coisa que o pai e mãe de santo têm passado por conta desse tipo de pessoa”, afirmou a sacerdotisa.

O delegado Marcelo Falcone, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnicos-Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa, explicou que foi coletada a prova técnica, que consiste na captura de tela da conversa. Em seguida, serão ouvidas as testemunhas e, por fim, o acusado será localizado para ser formalmente indiciado.

“Eu espero, através do boletim de ocorrência que fiz, que isso não passe despercebido pelos órgãos competentes, porque a gente não aguenta mais. A gente tá dizendo que os intolerantes não passaram. A gente não aguenta mais e estamos esperando que a Justiça da Paraíba seja feita”, disse Lúcia Oliveira.

Fonte G1

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Destruição de área sagrada em Caetité-BA https://radioyoruba.com.br/2024/03/19/destruicao-de-area-sagrada-em-caetite-ba/ https://radioyoruba.com.br/2024/03/19/destruicao-de-area-sagrada-em-caetite-ba/#respond Tue, 19 Mar 2024 07:32:50 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=13176 Uma área usada há mais de 30 anos pela terreiro de candomblé Ilé Àṣẹ Ojú Oòrùn, em Caetité, foi devastada por um trator na tarde desta quarta-feira, 13 de março, dia consagrado pela comunidade candomblecista a Oya. A denúncia foi feita pelas redes sociais da entidade, que diz ter sofrido um duro golpe de intolerância […]

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Foto reprodução

Uma área usada há mais de 30 anos pela terreiro de candomblé Ilé Àṣẹ Ojú Oòrùn, em Caetité, foi devastada por um trator na tarde desta quarta-feira, 13 de março, dia consagrado pela comunidade candomblecista a Oya.

A denúncia foi feita pelas redes sociais da entidade, que diz ter sofrido um duro golpe de intolerância religiosa, racismo religioso, invasão a seu patrimônio religioso, destruição de símbolos religiosos e ataque à biodiversidade.

Conforme a publicação, no terreno possuía uma pequena mata, considerada sagrada e conservada pela comunidade para louvar os Orixás, com depósito de ebós e oferendas e para coletar as folhas ritualísticas e fitoterápicas. Uma pequena edificação construída no local permaneceu intacta devido à interferência de pessoas que impediram o avanço das máquinas.

O Àṣẹ Ojú Oòrùn informou ainda que ocupou o espaço em 1991, ano de sua fundação e, conforme as autoridades da época, aquelas eram terras públicas passiveis de serem doadas à Associação mantenedora do Ilé Àṣẹ. No entanto, as promessas de doação não se concretizaram.

Por fim, a entidade religiosa pediu socorro à comunidade e apoio às autoridades e entidades públicas e privadas para que atos que ataquem as manifestações religiosas não se repitam em Caetité.

Representantes da Pastoral da Terra, da Igreja Católica, compareceram ao local para prestar solidariedade aos membros do terreiro.

À reportagem da Agência Sertão, um representante da Prefeitura de Caetité disse que a área não é pública e que há uma autorização para parcelamento do solo vigente desde 2024.

Veja a nota do Ilé Àṣẹ Ojú Oòrùn

Nessa quarta-feira, dia 13 março de 2024, dia consagrado a Ọya, o, morada eterna de Ọya, na cidade Caetité – Estado da Bahia – sofreu um duro golpe de intolerância religiosa, racismo religioso, invasão a seu patrimônio religioso, destruição de símbolos religiosos e ataque a biodiversidade e aniquilamento de uma pequena mata sagrada e conservada pela comunidade para louvar os ORIXÁS (depositando ebós e oferendas) e para coletar as folhas ritualísticas e fitoterápicas. Esse espaço do terreiro era a morada do Èṣù Igbó que teve seu assentamento arrastado pelo trator. Além do mais, é nesse espaço onde está localizada a pequena casa do Bàbá Egum Ikulainá.

Ainda impactados, pedimos SOCORRO à sociedade e, em especia, às entidades constituídas (públicas e privadas) para que nos ajudem a combater esse mal que assola o nosso solo sagrado. Apesar de conhecer os nossos direitos, fomos surpreendidos com uma falsa promessa de uma suposta regularização fundiária das terras.

Como é do conhecimento geral, o Ilé Àṣẹ Ojú Oòrùn está naquelas terras desde 1991, quando de sua fundação e, conforme as autoridades da época, aquelas eram terras públicas passiveis de serem doadas à Associação mantenedora do Ilé Àṣẹ.

Copiamos, neste PEDIDO DE SOCORRO, a Prefeitura Municipal de Caetité e suas Secretarias, a Câmara Municipal de Caetité, o Ministério Público, a Defensoria Pública, as Comunidades de Àṣẹ da Bahia, do Brasil e do Mundo e toda a sociedade sensibilizadas com as causas afro-brasileiras e ambientais.

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