{"id":13018,"date":"2024-02-01T12:42:56","date_gmt":"2024-02-01T15:42:56","guid":{"rendered":"https:\/\/radioyoruba.com.br\/?p=13018"},"modified":"2024-02-01T12:42:56","modified_gmt":"2024-02-01T15:42:56","slug":"com-reajuste-do-icms-medicamentos-devem-ficar-mais-caros-em-2024","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/radioyoruba.com.br\/2024\/02\/01\/com-reajuste-do-icms-medicamentos-devem-ficar-mais-caros-em-2024\/","title":{"rendered":"Com reajuste do ICMS, medicamentos devem ficar mais caros em 2024"},"content":{"rendered":"
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Internet foto reprodu\u00e7\u00e3o<\/p><\/div>\n

Rem\u00e9dios devem ficar mais caros em 2024, por causa do reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circula\u00e7\u00e3o de Mercadorias e Servi\u00e7os) que ser\u00e1 feito por alguns estados brasileiros. Segundo a Abrafarma (Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Redes de Farm\u00e1cias e Drogarias), a carga tribut\u00e1ria sobre medicamentos no Brasil \u00e9 hoje seis vezes maior do que a m\u00e9dia mundial.<\/p>\n

Entenda o caso
\nOs rem\u00e9dios j\u00e1 t\u00eam um reajuste anual fixo, definido pela Cmed (C\u00e2mara de Regula\u00e7\u00e3o do Mercado de Medicamentos). O reajuste \u00e9 feito em mar\u00e7o com base no IPCA e rep\u00f5e os custos da ind\u00fastria e varejo, aumentos salariais, custos com aluguel de lojas e gastos semelhantes, explica Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.<\/p>\n

No entanto, os medicamentos devem ser submetidos a mais um reajuste. Isso porque 11 estados do pa\u00eds devem aumentar o ICMS em 2024. A justificativa, segundo as unidades federativas, \u00e9 a queda na arrecada\u00e7\u00e3o. Segundo nota t\u00e9cnica com Comsefaz (Comit\u00ea Nacional de Secret\u00e1rios de Fazenda, Finan\u00e7as, Receita ou Tributa\u00e7\u00e3o dos Estados e do Distrito Federal) do final de novembro, os estados perderam R$ 109 bilh\u00f5es de ICMS por conta das mudan\u00e7as na cobran\u00e7a do imposto.<\/p>\n

A eleva\u00e7\u00e3o do ICMS acontecer\u00e1 pelo segundo ano consecutivo na Bahia, no Maranh\u00e3o, Paran\u00e1 e Tocantins. O reajuste tamb\u00e9m entrar\u00e1 em vigor no Cear\u00e1, Distrito Federal, Goi\u00e1s, Para\u00edba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rond\u00f4nia.<\/p>\n

Segundo a Abrafarma, a alta na al\u00edquota ir\u00e1 variar de 1% a 2%, e o aumento ser\u00e1 inevitavelmente repassado para o consumidor. Cada estado tem um ICMS, mas as al\u00edquotas variam entre 17% e 22%.<\/p>\n

Em nota, a entidade chamou a mudan\u00e7a de “sanha arrecadat\u00f3ria”. Al\u00e9m disso, a entidade destacou que o argumento utilizado pelos estados n\u00e3o considera o consumo de medicamentos e o acesso \u00e0 sa\u00fade. “Enquanto o Brasil experimenta um vi\u00e9s de redu\u00e7\u00e3o da infla\u00e7\u00e3o e dos juros, aliado \u00e0 aprova\u00e7\u00e3o da reforma tribut\u00e1ria, esses governos caminham na contram\u00e3o e demonstram insensibilidade com a popula\u00e7\u00e3o mais pobre”, diz Sergio.<\/p>\n

Impostos sobre rem\u00e9dios<\/strong><\/p>\n

A carga tribut\u00e1ria sobre medicamentos no Brasil (36%) est\u00e1 seis vezes acima da m\u00e9dia mundial, que \u00e9 de 6%, alerta a Abrafarma. Sergio reitera que o imposto sobre medicamentos \u00e9 “absurdo” e j\u00e1 estava aumentando nos \u00faltimos anos.<\/p>\n

“Como \u00e9 um bem essencial para as pessoas, o normal \u00e9 o imposto ser zero. Quando tem, a m\u00e9dia global \u00e9 6%. A gente teve uma pequena vit\u00f3ria para os consumidores, e isso \u00e9 repassado diretamente ao pre\u00e7o [dos medicamentos]: na reforma tribut\u00e1ria a sa\u00fade foi considerada setor priorit\u00e1rio e a al\u00edquota [do IVA] vai ser 40%. Ent\u00e3o a gente vai ter uma redu\u00e7\u00e3o de 60%.”<\/p>\n

Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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