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Polícia investiga invasão e destruição em terreiro de candomblé, em João Pessoa

Escrito por em 14/09/2025

Ministério Público da Paraíba informou que acompanha as investigações após instauração de Notícia de Fato pela Promotora Fabiana Lobo. Suspeitos não foram identificados.

Vários objetos do templo em João Pessoa foram danificados — Foto: TV Cabo Branco

A Polícia Civil investiga uma invasão e também a destruição de um terreiro de candomblé, no Bairro das Indústrias, em João Pessoa, na noite do último sábado (14). De acordo com o delegado João Paulo Amazonas, a investigação acontece pela Delegacia de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnico-Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa.

A Polícia Militar foi acionada no terreiro de Pai Lei D’Azauani por conta da invasão e destruição do local no momento em que estava havendo uma festa religiosa em culto ao orixá, no entanto, ao chegar no local, nenhum suspeito foi localizado e até a última atualização desta matéria ninguém havia sido preso. Imagens obtidas pela Rede Paraíba mostram como o local ficou após a destruição.

Pelas imagens, é possível perceber que cadeiras e mesas foram quebradas, além de uma série de objetos jogados no chão.

Em contato com a Rede Paraíba, a promotora do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Fabiana Lobo, informou que uma Notícia de Fato foi registrada no órgão após o ocorrido ser veiculado na imprensa e que a promotoria de Defesa da Cidadania e dos Direitos Fundamentais acompanha as investigações.

Um ofício foi enviado para a Polícia Civil, solicitando o andamento das investigações. João Paulo Amazonas informou que policiais foram deslocados para o terreiro nesta tarde de domingo (14) para falarem com testemunhas no local e, a partir da segunda-feira (15), o delegado Marcelo Falcone assume as investigações.

Nenhum suspeito pela invasão e destruição foi preso até a última atualização desta matéria — Foto: TV Cabo Branco

Em nota, a Federação Paraibana de Tradições Afro Descendentes (FPTAD) disse que espera a atuação dos órgãos competentes para elucidar o acontecido, além de afirmar que vai continuar lutando para que o direito ao culto seja garantido aos povos e religiões de matrizes africanas.

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