Arquivo de lgbtqia - Estação de Radio Yorùbá https://radioyoruba.com.br/category/lgbtqia/ Emissora de Radio Yorùbá especializada em candomblé, umbanda e tudo relacionado a cultura afro brasileira Sat, 14 Oct 2023 15:36:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://radioyoruba.com.br/wp-content/uploads/2022/07/LOGO_RADIO_YORUBA_512-75x75.png Arquivo de lgbtqia - Estação de Radio Yorùbá https://radioyoruba.com.br/category/lgbtqia/ 32 32 Reynaldo Gianecchini se posiciona favoravelmente ao casamento gay https://radioyoruba.com.br/2023/10/14/reynaldo-gianecchini-se-posiciona-favoravelmente-ao-casamento-gay/ https://radioyoruba.com.br/2023/10/14/reynaldo-gianecchini-se-posiciona-favoravelmente-ao-casamento-gay/#respond Sat, 14 Oct 2023 15:36:58 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=12818 Na postagem de Giannechini, o cantor Lucas Lucco comentou com três emojis que mostram mãos levantadas. O ator Leonardo Miggiorin também escreveu no campo de comentários da publicação com um emoji que traz coração nos olhos Na última quarta-feira, 11 de outubro, o ator biriguiense Reynaldo Gianecchini, 50, usou seu perfil do Instagram para se […]

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Na postagem de Giannechini, o cantor Lucas Lucco comentou com três emojis que mostram mãos levantadas. O ator Leonardo Miggiorin também escreveu no campo de comentários da publicação com um emoji que traz coração nos olhos

Foto reprodução Internet

Na última quarta-feira, 11 de outubro, o ator biriguiense Reynaldo Gianecchini, 50, usou seu perfil do Instagram para se demonstrar favorável ao casamento homoafetivo. O posicionamento do ator foi motivado após votação na Comissão da Câmara sobre o projeto de lei (PL 580/07) que visa proibir o casamento homoafetivo no Brasil.

“Aceitar ou não o casamento gay deve ser uma escolha apenas de quem foi pedido em casamento”, diz a imagem da publicação feita pelo ator.

Na legenda, Gianecchini repostou o comentário feito por Ivete Sangalo em seu Instagram: “#Repost @ivetesangalo Tão claro! Retroceder pra quê? Já não bastam as muitas guerras por conta do ódio, vai se construir uma por causa do amor? O bom mesmo é amar e ser feliz! #amar #direitodeamar”.

Nos comentários do post, que teve mais de 23 mil curtidas, fãs e celebridades comemoraram o posicionamento do ator. O cantor Lucas Lucco comentou com três emojis que mostram as mãos levantadas. O ator Leonardo Miggiorin também escreveu no campo de comentários da publicação com um emoji que traz coração nos olhos.

No entanto, uma fã do ator alertou sobre uma possível volta de Jesus, mas em tom pessimista: “Giane, meu lindo! Jesus tá voltando, vai nem dar tempo de você arrumar marido pra casar! O mundo tá ruindo!!!!”. Neste último comentário, três pessoas replicaram com risos, sendo uma delas escreveu: “Amém agora cuida da tua salvação e deixa as pessoas terem as decisões dela ”.

O posicionamento de Reynaldo Gianecchini complementa sua declaração em uma entrevista concedida em fevereiro deste ano: “Não me sentia parte da comunidade, embora tivesse sempre muita empatia. Agora entendo importância de se agrupar pra lutar pela própria existência. E de se colocar na frente o lado humano, para além da parada sexual”.

Gianecchini e Bruno Fagundes em “A Herança” (Foto: Divulgação)

Em cartaz com peça gay no Rio de Janeiro
Após estrear em São Paulo, o espetáculo “A Herança” está em cartaz no Rio de Janeiro. A peça, de temática LGBTQIA+, é do dramaturgo americano Matthew López e a versão inédita realizada no Brasil tem direção de Zé Henrique de Paula. O elenco traz Reynaldo Gianecchini, Bruno Fagundes e mais dez atores no palco em 89 cenas e cinco horas e meia de duração, que serão divididas em dois dias de apresentação.

No enredo da obra, um grupo de jovens escritores decide contar a história deles próprios, inspirados no romance “Howards End“, do autor britânico gay E.M. Forster, no qual os narradores são também personagens.

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Comissão aprova projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo https://radioyoruba.com.br/2023/10/14/comissao-aprova-projeto-que-proibe-o-casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo/ https://radioyoruba.com.br/2023/10/14/comissao-aprova-projeto-que-proibe-o-casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo/#respond Sat, 14 Oct 2023 13:59:00 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=12813 Texto ainda precisa ser analisado por outras comissões da Câmara e pelo Senado A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A medida está prevista no parecer do relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), apresentado ao Projeto de Lei […]

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Texto ainda precisa ser analisado por outras comissões da Câmara e pelo Senado

Plenário lotado durante a votação do projeto

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A medida está prevista no parecer do relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), apresentado ao Projeto de Lei 580/07 e aos textos apensados a ele. O parecer recebeu 12 votos favoráveis e cinco contrários.

A proposta ainda será analisada nas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovada, seguirá para o Senado.

A aprovação da proposta contraria a atual jurisprudência brasileira. Desde 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.

Pastor Eurico, no entanto, argumenta que cabe ao Poder Legislativo, e não ao STF, deliberar sobre o tema.

Sem interpretações
Nesta terça-feira (10), Eurico apresentou uma complementação ao seu parecer, que inclui novos pontos. O texto do relator mantém a proibição da união homoafetiva, e determina que a Justiça interprete o casamento e a união estável de forma estrita, sem “extensões analógicas”. Ou seja, deixa claro que essas formas de união dizem respeito apenas a homem e mulher.

Critérios religiosos
O novo texto determina também que o Estado e a legislação civil não poderão interferir nos critérios e requisitos do casamento religioso, sendo vedado qualquer constrangimento a ministro de confissão religiosa ou violação às normas de seus templos. O objetivo dessa medida, segundo o relator, é garantir a proteção das instituições e ministros religiosos.

Pastor Eurico citou trechos bíblicos na tentativa de demonstrar que as culturas antigas julgavam a homossexualidade um fenômeno repreensível e defendeu que o instituto do casamento tem a finalidade da procriação.

“A relação homossexual não proporciona à sociedade a eficácia especial da procriação, que justifica a regulamentação na forma de casamento e a sua consequente proteção especial pelo Estado”, disse. “Tentar estender o regime de casamento aos homossexuais é uma tentativa vã de mudar a realidade através de leis”, acrescentou.

Além disso, o relator classificou a remoção da homossexualidade da lista de transtornos mentais (DSM) da Associação Americana de Psiquiatria (APA), em 1973, como “o lamentável desfecho que se deu quando a militância político-ideológica se sobrepôs à ciência”.

O relator, deputado Pastor Eurico

Deputados contrários
Em menor número, parlamentares contrários ao parecer chegaram a abandonar a sala da comissão antes da votação final, na tentativa de evitar o quórum necessário, mas não foram bem sucedidos.

Eles também pediram ao presidente da comissão, deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), mais tempo para analisar a complementação apresentada por Eurico, mas não foram atendidos. Rodolfo afirmou que não havia previsão regimental para isso.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) ressaltou que 80 mil famílias já se casaram e têm direitos previdenciários e civis, como herança e acesso ao plano de saúde do companheiro, que serão retirados se a proposta virar lei. Segundo ela, se o objetivo do casamento é apenas procriação, como defendeu o relator, pessoas idosas que não podem mais ter filhos não poderiam se casar.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) observou que vários casais homossexuais inclusive já adotaram crianças, mas o instituto da adoção foi desprezado no relatório.

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) argumentou que a proposta aprovada é inconstitucional por causa da jurisprudência do STF. “A própria OAB já falou da inconstitucionalidade desse momento, deste espaço, que não deveria estar fazendo esse debate”, avaliou.

A deputada Erika Hilton (Psol-SP) criticou a associação da homossexualidade a patologias e a doenças. “A nossa comunidade ama, a nossa comunidade compartilha plano de saúde, previdência social, esses direitos não podem ser revogados. Nós não podemos retroceder, precisamos avançar. Não adianta usar da fé e religiosidade para mascarar o ódio”, disse Erika.

Deputados favoráveis
A deputada Priscila Costa (PL-CE) disse que a proposta não retira direitos porque esses supostos direitos estariam amparados em uma “gambiarra do STF”.

Entre os apoiadores do projeto, houve consenso de que o tema já havia sido adequadamente discutido na comissão em reuniões anteriores. Essa foi a opinião, por exemplo, do deputado Messias Donato (Republicanos-ES).

Já o deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP) reclamou da quebra de um acordo que garantia a votação nesta terça. “Não dá para fazer acordo com eles [deputados contrários ao projeto]”, criticou. Mas Erika Kokay argumentou que o acordo era para construir um grupo de trabalho para discutir a proposta. Segundo ela, esse acordo foi desprezado.

Integrantes da sociedade civil protestaram contra o relatório e a retirada de direitos da comunidade LGBTQIA+ e foram retirados da comissão antes que a votação da proposta fosse encerrada.

Reportagem – Janary Júnior e Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Brasil adere à coalizão internacional por direitos de pessoas LGBTQIA+ https://radioyoruba.com.br/2023/10/07/brasil-adere-a-coalizao-internacional-por-direitos-de-pessoas-lgbtqia/ https://radioyoruba.com.br/2023/10/07/brasil-adere-a-coalizao-internacional-por-direitos-de-pessoas-lgbtqia/#respond Sat, 07 Oct 2023 12:48:53 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=12545 Organização criada em 2016 tem como objetivo proteger os direitos humanos e a inclusão dessa parcela da população O Ministério das Relações Exteriores (MRE), com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), anunciou a adesão do Brasil à Equal Rights Coalition (Coalizão de Direitos Iguais), aliança intergovernamental de países em compromisso contra […]

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Organização criada em 2016 tem como objetivo proteger os direitos humanos e a inclusão dessa parcela da população

Foto reprodução Internet.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE), com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), anunciou a adesão do Brasil à Equal Rights Coalition (Coalizão de Direitos Iguais), aliança intergovernamental de países em compromisso contra a violência e a discriminação de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais.

A Equal Rights Coalition (ERC) foi fundada em 2016 na Conferência Global de Direitos Humanos LGBTI em Montevidéu, sob a liderança do Uruguai e da Holanda, e dedica-se à proteção dos direitos humanos da população LGBTQIA+ e à promoção do desenvolvimento inclusivo. Hoje conta com 43 países, entre eles Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha, Argentina e Portugal.

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do MDHC, Symmy Larrat, celebrou a inclusão do país no grupo, que deve promover a construção de ações conjuntas com os outros países membros para a proteção dessas pessoas não só no Brasil, mas ao redor do mundo.

“A primeira coisa é sinalizar mundialmente a posição do país, do governo brasileiro, de que ele atua na defesa e na proteção das pessoas LGBTQIA+”, ela declarou em nota.

De acordo com o dossiê da organização não governamental (ONG) Observatório de Mortes e Violências contra LBGTI+ no Brasil, divulgado em maio deste ano, 273 pessoas dessa população tiveram mortes violentas em 2022, sendo 228 assassinatos.

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A porta-voz trans da Ucrânia que provoca fúria na Rússia https://radioyoruba.com.br/2023/09/26/a-porta-voz-trans-da-ucrania-que-provoca-furia-na-russia/ https://radioyoruba.com.br/2023/09/26/a-porta-voz-trans-da-ucrania-que-provoca-furia-na-russia/#respond Tue, 26 Sep 2023 11:15:01 +0000 https://radioyoruba.com.br/?p=12038 “Eu não sou definida por ser LGBTQ. Desde o primeiro dia aqui na Ucrânia, nunca tive uma interação negativa com ninguém do Exército”, disse Americana Sarah Ashton-Cirillo diz que se juntou às forças ucranianas após testemunhar crimes de guerra russos. Nomeada porta-voz, virou alvo de trolls pró-Kremlin. Mas suas falas também lhe valeram uma suspensão. […]

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“Eu não sou definida por ser LGBTQ. Desde o primeiro dia aqui na Ucrânia, nunca tive uma interação negativa com ninguém do Exército”, disse

Sarah Ashton-Cirillo chegou à Ucrânia logo após o início da guerra de agressão da Rússia, em fevereiro de 2022.
Foto: Reprodução/Wikipédia

Americana Sarah Ashton-Cirillo diz que se juntou às forças ucranianas após testemunhar crimes de guerra russos. Nomeada porta-voz, virou alvo de trolls pró-Kremlin. Mas suas falas também lhe valeram uma suspensão.

Ashton-Cirillo interpreta o ódio nas redes sociais como um sinal de que seu trabalho é eficaz

Quem acompanha notícias sobre a guerra na Ucrânia em canais em língua inglesa possivelmente já ouviu falar de Sarah Ashton-Cirillo. A cidadã americana de 45 anos chegou à Ucrânia logo após o início da guerra de agressão da Rússia, em fevereiro de 2022. Jornalista freelancer residente em Las Vegas, ela queria originalmente fazer reportagens na linha de frente do conflito. Porém pouco tempo depois de chegar ao país sob invasão, acabou decidindo se juntar às Forças de Defesa Territorial (FDT) da Ucrânia.

Hoje ostentando uma patente de sargento do Exército ucraniano, Ashton-Cirillo chegou a ser ferida em campo de batalha em fevereiro de 2023. Após sua recuperação, foi designada para trabalhar no aparato de mídia em língua inglesa das FDT e, mais tarde, nomeada como uma de suas porta-vozes. Suas declarações extremamente duras em relação à Rússia, combinadas com sua identidade transgênero, fizeram dela um alvo favorito dos propagandistas russos e de trolls pró-Kremlin nas redes sociais.

Recentemente ela também entrou na mira de políticos republicanos americanos críticos ao apoio do governo democrata de Joe Biden à Ucrânia. E em 20 de setembro a FDT anunciou que fora suspensa de sua função na Ucrânia por recentes “declarações não aprovadas pelo comando”. A unidade não especificou quais declarações provocaram a suspensão, limitando-se a afirmar que uma investigação está em curso e que a suspensão prosseguirá até a conclusão. Mas pouco antes da sua suspensão, Ashton-Cirillo trocou farpas nas redes com o senador republicano J.D.Vance, que zombou publicamente da sua identidade de gênero e a acusou de pedir o assassinato de opositores do apoio americano à Ucrânia.

A suspensão também foi encarada com sarcasmo pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova: “É emocionante, qual será o próximo cargo? Ministra da Educação Pré-Escolar ou Ginecologista-chefe das Mulheres da Ucrânia?”

Ashton-Cirillo afirmou à DW que o ódio dirigido a ela nas redes sociais é um sinal de que seu trabalho é eficaz: “As palavras dos haters russos não me afetam. Eu estive na linha de frente, todos os meus colegas estiveram na linha de frente, e não me refiro apenas a jornalistas. Nós lutamos na linha de frente. E vimos a vida e vimos a morte. As palavras não importam quando você entende que suas ações vão contribuir não apenas para a libertação da Ucrânia, mas também para salvar vidas ucranianas e russas.”

Não há dúvida que as palavras de Ashton-Cirillo causam impacto. Prova disso foi justamente a controvérsia que provocou sua suspensão, inicialmente desencadeada por um vídeo publicado por ela na rede X (antigo Twitter). Na gravação, ela afirma que “os propagandistas criminosos de guerra da Rússia serão todos caçados”.

Pouco depois, voltou à carga, afirmando que pretendia caçar especificamente um “propagandista do Kremlin”: “Na semana, os dentes dos demônios russos rangerão ainda mais, suas bocas raivosas espumarão num frenesi incontrolável, enquanto o mundo vai ver um propagandista favorito do Kremlin pagar pelos seus crimes”, disse Ashton-Cirillo a partir de um estúdio das FDT, sem nomear quem seria o indivíduo em questão. “E este fantoche de Putin há de ser só o primeiro.”

Reação de senador de ultradireita
As falas de Ashton-Cirillo acabaram chegando a Washington. O senador republicano J. D. Vance, um dos mais eloquentes opositores da ajuda militar dos EUA à Ucrânia, acusou a porta-voz de “ameaçar com violência física” opositores da ajuda americana à Ucrânia.

“Preocupo-me que os recursos americanos possam estar apoiando a violência ou a ameaça de violência contra quem expressa o que pensa. É de se notar que qualquer crítico da política incoerente dos EUA na Ucrânia já foi caluniado como propagandista, inclusive vários candidatos presidenciais e jornalistas americanos.”

Em mensagens no X, Vance chamou ainda Ashton-Cirillo de “louca” e “esquisitona” comentando que seus vídeos pareciam um “esquete do [programa de comédia] Saturday Night Live”. “Fiquei chocado quando descobri que se tratava de uma pessoa de verdade”, disse, em entrevista ao canal ultraconservador Fox News.

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