Preservação de objetos sagrados da Umbanda e Candomblé vai virar filme.

O início da nova produção está previsto para acontecer no segundo semestre de 2022. Aprovado para captação de recursos via Lei do Audiovisual, o projeto está com tudo encaminhado para sair do papel, já conta com a parceria e um contrato de patrocínio com o tradicional escritório de advocacia Daniel Advogados e encontra-se cadastrado para novos patrocinadores na plataforma da Simbiose Social, startup que conecta empresas com projetos culturais e sociais.
“A reconquista desse acervo sagrado é um exemplo de cidadania, os afro-religiosos em sua luta estão proporcionando a todos nós conhecer um aspecto fundamental da cultura afro-brasileira, que é patrimônio material das religiões de matriz africana, afirma Isabella Cardozo, da Daniel Law Advogados”.
“A transferência do Acervo Nosso Sagrado é uma conquista fundamental para as comunidades de terreiro e com enorme interesse público. Trata-se de um processo forjado como um ato de reparação histórica, na medida em que a transferência possibilita uma gestão compartilhada com os terreiros, o tratamento adequado e a realização de estudos e pesquisas nos diferentes campos de conhecimento das Ciências Sociais e Humanas. Particularmente, permite-nos concretizar um antigo desejo, que consiste em uma produção cinematográfica que contribua com a memória e a história das religiões afro cariocas a partir do rico conjunto de 519 objetos sagrados do Candomblé e Umbanda, considerando a pesquisa histórica e museológica já em curso no Museu da República”, conclui Fernando Sousa, Diretor Executivo da Quiprocó Filmes.
(reportagem do @portal.eurio)