Servidores da educação básica e técnica federal vão começar uma greve nacional, por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (3).
O Sinasefe – Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – afirma que o movimento tem adesão de 230 unidades de ensino em 18 estados.
O sindicato afirma que a greve vai incluir professores e funcionários técnicos-administrativos dos institutos federais, Colégio Pedro II, Instituto Nacional de Educação de Surdos e Instituto Benjamin Constant.
Os trabalhadores pedem recomposição salarial da inflação dos últimos anos, que varia de 22% a 34%, reestruturação das carreiras e revogação de normas aprovadas pelos governos anteriores. A proposta do governo federal é de reajuste de 9% dividido em dois anos: 2025 e 2026. Dessa forma, não haverá aumento neste ano.
Lucas Barbosa, coordenador geral do Sinasefe em Brasília defende uma carreira mais atrativa aos servidores.
Já os servidores técnico-administrativos das universidades federais começaram uma greve também por reajuste salarial no dia 11 de março. Já os professores dessas universidades têm indicativo de paralisação marcado para o dia 15 de abril.
Nessa quarta-feira também ocorre um dia nacional de paralisação de todos os servidores públicos federais, contra a proposta de reajuste zero do governo.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que no ano passado foi concedido reajuste linear em 9% para os servidores, sendo o primeiro dos últimos 8 anos.
Como parte desse processo, a pasta disse que foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras, como a dos trabalhadores da educação federal, e que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas.
Informações: Agencia Brasil